Que mal incurável habita em teu coração doentio?
Não sabes que toda dor vem de uma semente
Que brota e cresce em solo árido, vazio?
Então, por que insistes em falar do que não ouvistes?
E em manchar o nome de quem não te odeia?
Por que, se a paz é perdida, ainda persistes
Em construir essa maldita teia?
(de intrigas)
Por que tu te esqueces a todo momento
Que ninguém é perfeito no que faz?
Que conviver com o próprio erro já é um tormento
E para isso não é preciso mais?
Sendo assim, por que não buscas ver
O que de bom há em cada um?
O que ainda te faz crer
Que o sacrifício de Cristo não tem valor algum?
Cuidado ao sentar na cadeira de juiz,
Pois quem a todos condena
Carrega consigo a pena
De morrer solitário e infeliz.
Carlos Bianchi de Oliveira
Rio de Janeiro, 19 de março de 2014
Pois quem a todos condena
Carrega consigo a pena
De morrer solitário e infeliz.
Carlos Bianchi de Oliveira
Rio de Janeiro, 19 de março de 2014