Manhã no campo verdejante,
Espreguiço o corpo com o prazer do despertar.
Os raios do Sol tornam tudo brilhante
E vem de dentro uma vontade louca de cantar
Aquela canção que fala da beleza das coisas
Que a natureza nos oferta de suas essências.
Cheiro gostoso de mato orvalhado,
Café quentinho e pão saboroso à mesa.
O tempo passa num compasso menos acelerado,
E uma calma incomum minha alma suaviza.
O ar puro invade meus alvéolos pulmonares
Como se a vida estivesse sendo renovada
Pela pureza do oxigênio emanado das árvores
E a alegria dos pássaros em revoada.
O colorido em movimento constante
Faz da arte criativa de Deus uma obra-prima
E cada dia nesta comunhão é um presente
Que a minha alma reanima.
Ouço o som da vida em abundância
A me dizer que devo ser feliz.
Reverbera em busca de ressonância
Essa voz de Deus que isso me diz.
Sim, viver é bom demais
Quando estamos de fato em paz
E interagimos com a natureza
Ao aceitar de cada dia suas incertezas.
Carlos Bianchi de Oliveira
Rio de Janeiro, 09 de maio de 2013
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