Aquele pequeno gesto
Tão singelo e anônimo que vi
Me fez esquecer do resto
Que ainda se pode ouvir
Do mal que predomina
E a todos desatina
De modo crescente e gradual
Sem barreira, forte e letal.
Um gesto inocente e doce
Parece dizer mais do que disse
Como se possível fosse
Nascer com essa expertise.
Embora o mal se desenvolva
Parece que a virtude renasce
Como a luz centelha da alva
Que a cada dia floresce.
Um gesto, a mãozinha infante
A recolher a lágrima de uma
Desconhecida face indigente.
Carlos Bianchi de Oliveira
Rio de Janeiro, 19 de novembro de 2013
Carlos...
ResponderExcluirTocante retrato da esperança... essa que insiste em viver.
Obrigada por este post.
Abraços
Kelly,
ResponderExcluirObrigado pela visita ao blog e pelo comentário. Fiquei muito feliz!
Um grande abraço.
Carlos