Inspiração,
onde estás?
Por
que foges de mim e te escondes?
Não
sabes que és dádiva de Deus para nós mortais?
Não
sabes que por meio de ti os campos são mais verdes?
Por
que zombas de mim, criança travessa?
Já
ouço teu riso contido, então apareça.
Não
jogues teu sopro frio para seduzir-me,
Eriçando
assim minha sensível epiderme.
Inspiração!
Inspiração! Ouça meu chamado!
Pois
por ti estou loucamente apaixonado.
Alivia
esta minha agonia, eu te peço,
Diante
de ti sou um dependente réu confesso.
Minha
querida, por que me maltratas assim?
Se
há nesta vida motivos sem fim
Para
compartilhar o que intensamente sentimos
Ao
saborear os frutos dessa árvore de tantos ramos.
Não
te afastes de mim agora,
Eu
te digo que ainda não é a hora.
Deixa-me
ainda esta vez ouvir o teu doce sussurro
Antes
que venha a eterna noite de silencioso escuro.
Carlos Bianchi de Oliveira
Rio de Janeiro, 15 de março de 2013
Dei uma passadinha para apreciar sua arte, seu blog está aconchegante em belos poemas. Parabéns! Bjos Bell Miranda
ResponderExcluirBell, muito obrigado pela consideração! Fico feliz que tenha gostado deste humilde trabalho poético. Um grande abraço.
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