E ela mais uma vez apareceu.
Amarga, como sempre,
Teve sua presença indesejada.
Um pesar compartilhado, meu e seu,
Revela um destino que se cumpre
Quando tudo vira nada.
E ela zomba de nós
sarcasticamente,
Ri do pranto revelado
Pela dor profunda sem consolo.
Dissimulada, ela mente,
Pois não
tem o desejo saciado
E se achega com obscuro dolo.
Maldita! Por que nos visita?
Deixe-nos em paz!
Suma, não
volte mais!
Não há mal que nos atormente
Maior que essa danada
Que vem de assalto, de repente,
Sorri, abate
e mata.
Carlos Bianchi de Oliveira
Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2014
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